segunda-feira, 27 de julho de 2009
O elo perdido e a rodovia campineira
O blog está voltando de férias. E o título deste post deve estar causando curiosidade nos leitores.
Vocês devem ter acompanhado notícias recentes sobre a descoberta de um possível ancestral humano de 47 milhões, que recebeu o nome de Ida. Na verdade, seu fóssil é muito parecido com um lêmure e realmente deve ter algum parentesco com o ser humano.
Pois eu acho que o cidadão que resolveu fixar 90 km/h como limite no início da Rodovia Campinas-Mogi Mirim deve ter inteligência semelhante a este ancestral de 47 milhões de anos. Durante minhas férias, passei por diversas estradas bem menos seguras cujo limite de velocidade era de 100 ou 110 km/h, inclusive dentro de um túnel no perímetro urbano do Rio de Janeiro. Passando diariamente aqui na rodovia campineira, percebo que a dificuldade para se conduzir o carro aumentou. Os caminhões já não ficam quietos na sua faixa da direita. Alguns motoristas não estão respeitando o limite, e muitos motoristas aumentaram sensivelmente a troca de faixas. As consequências já são visíveis: aumentaram o número de colisões, como podemos observar nos acostamentos. E só lembrando: são três faixas ! Quando tínhamos duas, o limite era 110 km/h. Acrescentar uma faixa nos levou a estes ridículos 90 km/h. Ora, a obra que criou uma nova faixa tornou a pista mais insegura ?
Pensando bem, o ancestral de 47 milhões de anos teria sido mais coerente ao estabelecer estes limites de velocidade...
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