Por que o governo brasileiro concede asilo a um assassino condenado pela justiça de um país democrático e nega-o a dois impolutos fugitivos de uma ditadura decrépita?
O editorial sai no momento em que os dois pugilistas cubanos, deportados para Cuba pelo governo brasileiro com ajuda de Hugo Chávez, dão entrevistas criticando sua deportação. Nunca quiseram voltar para Cuba (tanto é que fugiram novamente), nunca deram declarações de preocupação com suas famílias e nem queriam ficar no Brasil, e sim na Alemanha e nos EUA. Nas entrevistas recentes, disseram que não querem morar em Cuba, onde não há o que comer (abram os olhos, venezuelanos!). O processo de extradição não pode ser acompanhado integralmente pela OAB e feriu os regulamentos vigentes. Assim como a manutenção do terrorista italiano ideologicamente alinhado ao Ministro da Justiça também fere tais regulamentos.
É uma vergonha, não ?
ATUALIZAÇÃO: Um dos pugilistas cubanos mudou novamente sua posição e numa entrevista ao Esporte Espetacular disse que o governo brasileiro ofereceu o asilo. Como ele já havia dito o oposto em outra ocasião, fica difícil saber o que aconteceu. Ainda é estranha a perseguição da Polícia Federal aos atletas, uma vez que os mesmo estavam em situação legal no país. O lutador cubano também disse que conversou com Lula, o que é negado pela presidência, talvez para evitar problemas com Fidel Castro. Uma coisa é certa: o pugilista não queria ficar em Cuba, pois fugiu novamente logo em seguida.
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