quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Desastre de Tarso Genro

O editorial Asilo Companheiro da Folha de hoje encerra de maneira brilhante as discussões sobre o caso do terrorista italiano perdoado pelo Brasil. É imprescindível para quem quer entender minimamente o caso.

O terrorista cometeu seus assassinatos durante um regime democrático. A corte italiana julgou-o culpado, a França teria que extraditá-lo pela sua atual legislação, a Corte Européia dos Direitos Humanos declarou que o terrorista teve amplo direito de defesa. O Conare, orgão brasileiro responsável por decisões nesta esfera, também recomendou a extradição. Tanto a oposição quanto à situação na Itália são favoráveis à extradição. Aí me aparece o senhor Tarso Genro e resolve conceder asilo a este assassino só porque quer e pronto.

É impressionante o dano que um Ministro de Justiça sozinho pode fazer a uma quantidade tão grande de instituições mundiais e às nossas relações exteriores. Quando os pugilistas cubanos pediram asilo político no Brasil, foram imediatamente extraditados de volta à Cuba, com até empréstimo de avião de Hugo Chávez.

Dois pesos, duas medidas.

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